Vereador Beto Araujo e prefeitura discutem mudanças na abordagem à leishmaniose

em defesa dos animais

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Vereador Beto Araujo e prefeitura discutem mudanças na abordagem à leishmaniose
O vereador Beto Araújo e o coordenador de Educação em Saúde do município, Fernando Garcia, se reuniram, na manhã da última terça-feira (22), para iniciar discussões que visam a elaboração de uma nova forma de abordagem no combate e tratamento à leishmaniose em Três Lagoas. O estudo terá como base uma decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região, que determinou que Campo Grande ofereça a opção de tratamento e não somente a eutanásia de cães com a doença. Atualmente, conforme informado na reunião, a prefeitura atua com base em um acordo feito com o Ministério Público (MP), na gestão do ex-prefeito Issam Fares, e a intenção é elaborar outro acordo, com participação do promotor Fernando Lanza, estabelecendo novos critérios, mais modernos e humanitários e pautados na decisão do TRF. Para compor o acordo, estão sendo levantadas as legislações e documentos pertinentes que serão encaminhadas para elaboração do texto, que passará pelo crivo do MP, antes de entrar em vigor. Segundo Fernando Garcia, a proposta é incluir todas as questões que abranjam outros animais, como galinhas, cavalos e bovinos criados em ambiente urbano, o que já é proibido pelo Código de Posturas por influenciar na proliferação do flebótomo, mosquito transmissor da leishmaniose. A abordagem humanizada tem sido discutida por Beto Araujo há alguns anos, antes mesmo de ser eleito vereador. Segundo ele, muitas famílias sofrem impactos emocionais altos, quando precisam sacrificar os seus animais de estimação. “É um direito da pessoa tratar os seus animais. A eutanásia já não é praticada há muito tempo, em países desenvolvidos, nem em animais assintomáticos, nem naqueles que poderiam ser considerados terminais. O tratamento tem se mostrado eficaz e não coloca os humanos em risco. Somente no Brasil, esta prática ainda persiste, embora também tenha decisão do ex-ministro Joaquim Barbosa, proibindo. No caso de Mato Grosso do Sul, a decisão do TRF também nos mostra que o caminho é mudar a prática, educar as pessoas e evitar este sofrimento tanto para elas quanto para os animais”, afirmou. Também participaram da reunião o agente de endemias, Anderson de Souza Oliveira, e Leda Caldeira, protetora de animais de Andradina (SP).

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