Servidores da UPA “Pedem Socorro”: Além de agressão contra médico, técnico de enfermagem fica ferido após levar tijolada na cabeça
A possibilidade de episódios violentos que possam ferir não apenas as crianças, mas também os próprios servidores
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Na madrugada desta quinta-feira (20), um episódio violento abalou a UPA de Três Lagoas. Uma mulher, já conhecida na cidade por causar transtornos há semanas, surtou na residência de uma pastora e, após ser contida pelos bombeiros e pelo SAMU, foi encaminhada à UPA.
Agressões Internas e Caos no Atendimento
Ao chegar à UPA, os servidores notaram que a mulher estava portando um punhal. Durante a tentativa de contenção, ela desferiu agressões: primeiro atacou um médico e, insatisfeita, pegou um bloco de concreto, desferindo-o na cabeça de um técnico de enfermagem, que sofreu um ferimento com sangramento intenso.
Além disso, a agressora danificou um veículo estacionado no local, agravando ainda mais o cenário de insegurança.
Ambiente de Risco na UPA
Outro ponto crítico é o uso inadequado de dois quartos da UPA, originalmente destinado ao descanso dos servidores, que atualmente está sendo utilizado para acomodar pacientes psiquiátricos.
Essa situação torna a unidade extremamente vulnerável, especialmente porque a ala infantil se encontra bem em frente aos quartos de isolamento. A proximidade entre pacientes em estado de surto e crianças gera um risco iminente:
A possibilidade de episódios violentos que possam ferir não apenas as crianças, mas também os próprios servidores que atuam na assistência.
Críticas à Gestão e a Urgência do CAPS
A falta de condições adequadas na UPA tem sido amplamente criticada. Mesmo sendo médico, o prefeito Cassiano Maia não tem dado a devida atenção e segurança aos servidores da UPA e à infraestrutura necessária para o atendimento de pacientes psiquiátricos, o que agrava os riscos enfrentados pelos profissionais de saúde. E
Em meio a essas dificuldades, os servidores pedem socorro, clamando por melhorias que garantam a integridade física de todos.
CAPS
Para piorar a situação, Três Lagoas já possui um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) pronto há mais de um ano.
No entanto, o CAPS ainda não foi inaugurado, mesmo com pessoas aprovadas em concurso aguardando a convocação. Essa omissão é vista como uma falta de respeito e de prioridade por parte da administração municipal, que precisa urgentemente oferecer um atendimento adequado para proteger a população e os profissionais de saúde.
Conclusão
Este episódio lamentável na UPA evidencia a necessidade urgente de reformas e de maior investimento na segurança e na infraestrutura dos serviços de saúde de Três Lagoas.
Os servidores e a comunidade aguardam respostas e ações concretas que possam evitar a repetição de tragédias e garantir um ambiente seguro para todos.
Fonte: Da Redação
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