O auxiliar de produção em uma padaria, de 29 anos, que aparece nas imagens de uma mãe agredindo a própria filha, no Los Angeles, se defende das acusações de que foi conivente e diz que está recebendo ameaças e teve a imagem divulgada em grupos do WhatsApp.

Em mensagem enviada para o TopMídiaNews, o rapaz explica que não compactua com esse tipo de comportamento, alertando que diversas vezes tentou evitar que as agressões acontecessem. Uma das justificativas é que não podia avançar contra a mulher, justamente pelo "fato dela ser mulher".

"Eu levei a polícia até a casa dela, eu tentei por diversas vezes conter a situação, as filmagens não mostram, mas eu tentei pegar a criança, a criança o tempo inteiro chorava querendo a mãe", disse.

O rapaz fez questão de frisar que tem testemunhas que viram ele reagir contra as agressões da mãe contra a criança. Ele afirma que não tem nenhum vínculo afetivo com a suspeita.

"Eu estou desesperado, porque realmente tentei fazer alguma coisa. Falaram que eu era marido, eu vejo ela uma vez por ano, não sou próximo a ela, então assim, estava na hora errada e no lugar errado, sou totalmente contra esse tipo de violência, repúdio isso".

O trabalhador, inclusive, está receoso com a situação, pois tentou de diversas formas evitar as agressões. E teme que algo possa acontecer com sua integridade física.

"Estão mandando foto minha em grupo de WhatsApp falando que eu sou conivente com situação, eu abomino esse tipo de coisa, eu tentei diversas vezes tirar ela de cima da neném, até briguei", finalizou.

Agressão contra a criança

Mulher foi gravada em vídeo espancando a criança, na mesa de uma conveniência, no Jardim Los Angeles, na tarde de domingo (13), em Campo Grande. As cenas comoveram internautas. 

Conforme a gravação, a mulher está acompanhada de uma pessoa e a pequena em outra cadeira, na Rua Engenheiro Paulo de Frontin. Em dado momento, a suspeita se levanta e passa a dar tapas sequenciais na menina. 

O acompanhante da agressora tenta contê-la de forma moderada, mas ela torna a agredir a vítima. O detalhe é que quase todos os tapas acertam a cabeça da pequena. A gravação sugere que a autora pega um objeto no chão para golpear mais a criancinha. 

Ainda segundo o registro, uma mulher se aproxima. O vídeo sugere que ela repudia o ato, mas a suspeita permanece no local. O detalhe é que o estabelecimento está cheio de pessoas e só uma aparentemente interfere na situação. A via também é extremamente movimentada, havendo um supermercado na frente. 

Fonte: Top Mídia News