Família encontra jovem autista que fugiu de apartamento no Novo Oeste em Três Lagoas; família agradece apoio da população
Unidos pela solidariedade: Moradores se mobilizaram nas redes sociais para ajudar a localizar Luan Gabriel, de 15 anos, que fugiu durante um surto no bairro Novo Oeste

Após horas de angústia e mobilização em Três Lagoas, a família de Luan, diagnosticado com autismo nível 2, viveu um alívio profundo: o adolescente, que havia desaparecido na tarde de quinta-feira (17), foi encontrado e voltou para casa na manhã desta sexta-feira (18) onde está ao lado dos pais e irmãos, e passa bem.
A mãe de Luan, Rosiane Souza conversou com a reportagem e emocionada, fez questão de agradecer publicamente à população três-lagoense.
“Quero agradecer de coração a todos que compartilharam, oraram, nos ajudaram nessa busca. Cada mensagem, cada gesto, fez a diferença. Que Deus abençoe cada um de vocês”, declarou.
O adolescente, que sofre com a falta de acesso à terapia especializada desde 2022, teve um surto na tarde desta quinta-feira (17), quando fugiu de casa no Condomínio Arara, no bairro Novo Oeste.
A família enfrentou momentos de desespero, acionando equipes de emergência, amigos e a comunidade. Um boletim de ocorrência por desaparecimento chegou a ser registrado.
Além das dificuldades emocionais, Rosiane destaca os desafios com o tratamento dos quatro filhos autistas. Desde o retorno da família a Três Lagoas, a luta para garantir atendimento especializado tem sido diária.
“Já temos laudos, encaminhamentos médicos e ainda assim enfrentamos barreiras para conseguir as terapias necessárias, como ABA e fonoaudiologia”, relata.
O pai de Luan, Sandro, também deixou sua mensagem: “Nossa família agradece imensamente todos que se disponibilizaram, que compartilharam, que saíram de casa para nos ajudar. Amigos, vizinhos e a população de Três Lagoas nos deram forças. Deus abençoe a todos vocês”.
A história da família é um lembrete poderoso de como a empatia, a mobilização e a atenção à causa do autismo são fundamentais. Também reforça o apelo para que os órgãos competentes atuem com urgência, oferecendo o suporte que essas crianças e adolescentes precisam.
“Uma hora ele pode se machucar ou machucar alguém”, alerta a mãe, que vive o medo diário sem o amparo adequado.
Luan está seguro. Mas a luta continua — não apenas pela sua saúde, mas pela de muitos outros que enfrentam as mesmas dificuldades.
Fonte: Da Redação
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