Empresário diz que neste momento não há indicativo para falta de combustível em Três Lagoas
A Associação das Distribuidoras de Combustíveis Brasilcom – que representa mais de 40 distribuidoras regionais de combustíveis – disse que, em alguns casos, os cortes cortes unilaterais da Petrobras chegaram a mais de 50% do volume

TRÊS LAGOAS: A Petrobras confirmou nesta semana que não vai conseguir atender todos os pedidos de fornecimento de combustível para o mês de novembro e este anúncio acendeu um alerta em todo o país para a possibilidade de desabastecimento de gasolina e diesel em todo o Brasil.
De acordo com o proprietário de dois postos de combustível em Três Lagoas, Victor Mangiolardo, caso o risco atinja Mato Grosso do Sul, os postos de Bandeira Branca, geralmente tem mais dificuldade para encontrar os combustíveis, diferente dos bandeirados que tem o aporte de grandes distribuidoras que articulam e conseguem fazer com que o produto chegue às bombas.
A equipe da Caçula tentou contato com o Sindicado do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência de Mato Grosso do Sul (Sinpetro), mas até o momento da publicação desta matéria não conseguiu informações sobre a possibilidade de desabastecimento no estado.
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíeis (ANP) afirma que não vê indicação de desabastecimento “nesse momento” e que “adotará, caso necessário, as providências cabíveis para mitigar desvios e reduzir riscos”.
Analistas e representantes do setor afirmam que há, sim, um risco potencial desabastecimento e de preços ainda mais caros nas bombas, uma vez que o Brasil não produz o volume de combustíveis necessário para abastecer o país, dependendo de importações, e que a atual política de preços praticada pela Petrobras desestimula a importação de combustíveis por agentes privados, uma vez que os preços no mercado internacional estão mais caros que no mercado doméstico.
Qual é o risco?
O risco é que a demanda por combustíveis nos próximos meses supere em alguma medida a capacidade de produção da Petrobras e da oferta das distribuidoras, provocando um desequilíbrio no mercado.
Em comunicado, a Petrobras afirmou que recebeu uma “demanda atípica” de pedidos de fornecimento de combustíveis para o próximo mês, muito acima dos meses anteriores e de sua capacidade de produção, e que apenas com muita antecedência conseguiria se programar para atendê-los. A estatal destacou, no entanto, que está maximizando sua produção e entregas, “operando com elevada utilização de suas refinarias”.
A Associação das Distribuidoras de Combustíveis Brasilcom – que representa mais de 40 distribuidoras regionais de combustíveis – disse que, em alguns casos, os cortes cortes unilaterais da Petrobras chegaram a mais de 50% do volume solicitado para compra, o que coloca o país em “situação de potencial desabastecimento”.
A Vibra – antiga BR Distribuidora – informou que o anúncio da Petrobras não vai impactar a entrega de combustíveis para a sua rede de postos e clientes. “A Vibra é hoje o maior importador de combustíveis do país e já tomou as providências para garantir o fornecimento aos seus clientes, não havendo risco de desabastecimento”, garantiu a companhia. Já o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) afirmou, em nota, que o alinhamento de preços domésticos ao mercado internacional é o “mecanismo necessário para garantir o abastecimento do mercado brasileiro de combustíveis” e evitar um “um impacto eventual no suprimento de produtos”.
Fonte: Da Redação / Com informações do G1 / Foto: Ilustração

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