A 1º Delegacia de Polícia Civil de Três Lagoas registrou às 10h30min desta quinta-feira (22) uma ocorrência de estelionato que tem como vítimas P.A de 57 anos (dono de uma loja de calçados na Rua João Carrato) e A.H.A.M de 50 anos (proprietária de uma imobiliária na Avenida Antônio Trajano), ambos na área central do município. O acusado de vender um aplicativo que nunca funcionou é a pessoa de J.T de 46, natural de Rancharia-SP. ENTENDA O CASO Conforme a ocorrência, o acusado vendeu no dia 24 de Setembro deste ano um programa de computador no valor de R$ 1.500,00 ao comerciante P.A que pagou o serviço com três lâminas de cheque pré-datados no valor de R$ 500,00 cada parcela. O mesmo foi feito por A.H.A.M que acreditou que o programa de computador – que mandava SMS em tempo real para vários clientes - poderia atingir 99 mil contatos somente em Três Lagoas. Após o início das atividades no novo programa, os clientes notaram alguns defeitos no sistema e resolveram ligar no dia 28 do mesmo mês para o fornecedor que não resolveu o defeito e nem mesmo se prontificou em devolver os valores pagos até aquele momento. Diante o transtorno, uma das vítimas resolveu sustar os demais pagamentos foi quando no dia 06 de Outubro, o vendedor foi até a loja de uma das vítimas para receber em mãos outra parcela do acordo devido os cheques já estarem sustado devido o desacordo comercial entre as partes, pois as vítimas alegaram que haviam caído em um golpe. O pagamento não foi feito e o vendedor deixou o local. MAIS UMA PESSOA ENVOLVIDA NO CASO Já no dia 18 de Outubro, outra pessoa surgiu na história. A pessoa de B.P.G.R, que reside em Três Lagoas e não tinha nada a ver com o acordo comercial entre os envolvidos, telefonou para o comerciante dizendo que estaria com um cheque de sua propriedade no valor de R$ 500,00 que havia pegado com o vendedor J.T. Todo o problema foi contado ao homem que também se prontificou em ajudar para esclarecer o ocorrido, se prontificando em encontrar o morador da cidade de Rancharia. O ENCONTRO Nesta quarta-feira (21), a pessoa de B.P.G.R contatou com o comerciante e a dona da imobiliária dizendo que o vendedor e dono dos programas, estaria hospedado em um hotel na Avenida Rosário Congro, na área central. Juntos, todos foram ao local e em conversa com o acusado, o mesmo se prontificou em ressarcir as pessoas, mas disse que não tinha dinheiro naquele momento. As demais lâminas de cheques que estavam em seu poder já haviam sido “passadas pra frente” a outros desconhecidos. Por livre espontânea vontade, o acusado de estelionato entregou a dona da imobiliária seu notebook pessoal como forma de garantia. Diante a situação, a Polícia Civil já abriu um inquérito policial para dar continuidade nas investigações sobre o caso. Como não houve situação de flagrante, devido o suposto crime ter ocorrido no mês de Setembro – o acusado foi liberado.

Fonte: