Conhecido como “Coronel”, ex-PM que furtou corpo é suspeito de homicídio

Rosilei Potronieli, de 37 anos, que teve o corpo furtado de cemitério de Dois Irmãos do Buriti, seria testemunha-chave do caso se não tivesse sido assassinada.

Publicado em
Conhecido como “Coronel”, ex-PM que furtou corpo é suspeito de homicídio

O emaranhado de crimes e investigações que envolvem o nome de José Gomes Rodrigues, de 57 anos, e Rosilei Potronieli, 37, parece não ter fim.

O ex-PM, que furtou o corpo de ex-namorada de Dois Irmãos do Buriti, é investigado também por homicídio. O crime aconteceu no fim de janeiro e vítima era vizinha do ex-tenente, que morava em Terenos, mas mantinha chácara em Campo Grande. Rosilei, que teve o corpo levado do cemitério, seria testemunha-chave na investigação se não tivesse sido assassinada.

Consta no boletim de ocorrência, que um amigo encontrou o corpo de Mauro Francisco da Silva, de 45 anos, por volta das 7h do dia 21 de janeiro e chamou a PM (Polícia Militar).

Essa testemunha contou aos policiais que no dia anterior estava junto da vítima e do vizinho da mesma, que se apresenta e é conhecido na cidade como “Coronel”. José Rodrigues é ex-tenente da PM e segundo o delegado, André Luiz Mendonça, ele mora em Terenos com as filhas.

Rosilei, que foi esfaqueada no dia 9 de fevereiro e morreu no dia 10, era considerada ex de Rodrigues pela investigação desencadeada em Dois Irmãos do Buriti, quando o corpo dela sumiu da cova menos de 24 horas depois do enterro. Mas, ainda de acordo o delegado, ela estava se relacionando com o ex-PM quando ocorreu o assassinato do vizinho. “Ela estava na cidade, não necessariamente na hora do fato”.

A mulher chegou a ser procurada pela polícia na semana que foi assassinada para prestar depoimento, mas não foi encontrada.

José Gomes Rodrigues foi ouvido, mas nega qualquer participação no crime.


O homicídio – Mauro Francisco morava sozinho. Conforme descreveu a PM no boletim de ocorrência, a cena do crime era bem sangrenta. Havia “muita bagunça” e “sinais de briga”, consta no histórico do registro.

“Tinha sangue desde no quarto até a calçada externa. O corpo que estava do lado interno perto do muro com muitos cortes e perfurações”, também constataram os policiais militares que estiveram no local naquela segunda-feira.

Fonte: Campo Grande News

Deixe um comentário