Alunos podem pedir auxílio-alimentação emergencial na UFMS de Três Lagoas
Auxílio busca suprir a necessidade de alunos em vulnerabilidade social que dependiam do Restaurante Universitário antes do fechamento.

Os alunos da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) em Três Lagoas (MS) têm até o dia 16 de março para pedir auxílio-alimentação em caráter emergencial.
O benefício será dado após o fechamento do Restaurante Universitário (RU) pela polícia, devido a indícios de irregularidades.
O contrato entre a UFMS e a empresa que administrava o RU foi suspenso no dia 24 de fevereiro, por suspeita de fraude e desvio de recursos públicos, e o restaurante foi fechado. Na sexta-feira (28), a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão contra os suspeitos.
Para atender e suprir a necessidade de alunos em vulnerabilidade social que dependiam do RU, o auxílio foi pensado de forma emergencial.
Quem pode receber o auxílio
Neste primeiro momento, podem se inscrever os estudantes matriculados em cursos presenciais, com renda familiar de até um salário-mínimo por pessoa e que possuem o Cadastro Único (CadÚnico) do Governo Federal.
O edital divulgado pela UFMS prevê a distribuição de 160 auxílios para estudantes que já usavam o RU.
As inscrições podem ser feitas na aba 'inscrições' deste site https://auxilios.ufms.br/, mas antes é necessário o preenchimento do 'Perfil do Estudante' no Sistema Acadêmico https://siscad.ufms.br/.
Os candidatos deverão preencher o formulário e anexar a documentação exigida, incluindo a Folha Resumo do CadÚnico.
Segundo a Universidade, será feita uma força-tarefa para analisar os documentos enviados o mais rápido possível.
Operação
Dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos na sexta-feira (28), na casa de um dos investigados e no restaurante dentro da UFMS de Três Lagoas.
Conforme a Polícia Federal, vídeos encaminhados pela UFMS mostram que, mesmo após o encerramento das atividades no restaurante, o local continuava registrando a entrega de refeições, como se ainda houvessem alunos no local, para superfaturar o contrato e aumentar os lucros de forma ilícita.
As investigações também apontaram que, todos os dias, após o fechamento, os envolvidos passavam mais de 100 carteirinhas estudantis, simulando que os alunos estavam adquirindo as refeições.
Fonte: G1MS
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