Além de pagar pelo transporte, vigilantes precisam viajar em pé ou sentados até multinacional
R$ 74,00 por mês
Vigilantes de uma empresa terceirizada com sede em Uberlândia-MG que presta serviço para uma grande fábrica de papel e celulose às margens da BR-158, na zona rural de Três Lagoas, procuraram a reportagem do site TL Notícias para denunciar às más condições no transporte até o local de trabalho.
A DENÚNCIA
A denúncia indica que o problema vem ocorrendo há meses e não bastando todas as dificuldades, os funcionários precisam pagar cerca de R$ 74,00 pelo serviço, que segundo eles, deveria ser oferecido gratuitamente pela empresa em que trabalham.
O ônibus de uma companhia sediada no bairro Santa Rita em Três Lagoas foi cedido para fazer a locomoção dos trabalhadores que chegam ao ponto de embarque sempre às 04h da madrugada de cada dia. Após o embarque de 20 vigias – que trabalham em cada plantão – inicia a angústia e medo em saber dos riscos de acidentes que poderá ocorrer no mais de 25 km até o final do trajeto.
Mesmo por ter um dos contratos mais caros de prestação de serviço com a multinacional, o ônibus que transporta os passageiros é um Volks/Busscar com fabricação ano 2008.
"Este veículo já está desgastado. Outro problema é que a empresa troca constantemente os motoristas que nem mesmo sabe o trajeto para pegar todos nós em cada ponto. Temos que viajar em pé e muitas vezes sentados, devido à superlotação, pois no ônibus também anda outros passageiros que não são da nossa empresa. Nem cinto de segurança nos bancos temos, o que gera grande risco de morte em casos de acidentes. Estamos indignados".
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