Mais um caso de violência doméstica choca e entristece a cidade de Três Lagoas. No início da noite deste domingo (06), uma mulher de 32 anos viveu momentos de pânico nas mãos do próprio companheiro, de 31 anos, que, após uma crise de fúria, espancou a esposa e destruiu parte da casa onde moravam, no bairro Vila Piloto.

Segundo o boletim de ocorrência da Polícia Militar, o homem começou um verdadeiro quebra-quebra dentro da residência, chutando móveis e arrebentando a porta da cozinha.

Quando a mulher tentou intervir e questionar, foi brutalmente agredida com dois socos no rosto, atingindo o lado esquerdo da face e deixando hematomas visíveis.

A agressão só não continuou porque a irmã da vítima e o cunhado interviram corajosamente, retirando a mulher do local e protegendo-a até a chegada da PM.

O agressor foi preso em flagrante dentro da residência e encaminhado para a DEPAC (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), onde a vítima também foi levada. No entanto, ainda abalada, a mulher deixou a delegacia antes da chegada do médico legista, levando consigo a requisição para o exame de corpo de delito.

O caso foi registrado como:

1.Lesão corporal dolosa (violência doméstica)

2.Ameaça (violência doméstica)

O agressor permanece preso na DEPAC após ser autuado em flagrante e nesta semana passará por audiência de custódia para ver se responderá o crime em liberdade ou regime fechado.

Violência doméstica é crime e não pode ser silenciada. A cada dia, mulheres sofrem agressões físicas, psicológicas e morais — muitas vezes dentro de suas próprias casas, por quem deveria protegê-las.

É urgente que a sociedade abrace as vítimas, denuncie os agressores e ofereça suporte emocional, jurídico e psicológico para que essas mulheres reconstruam suas vidas com dignidade.

Denuncie! Ligue 180 (Central de Atendimento à Mulher) ou acione a Polícia Militar pelo 190.

A coragem da vítima e o apoio da família foram fundamentais para que este caso não terminasse em tragédia. Que sirva de exemplo e de alerta. O amor não machuca. Violência não se justifica.

Fonte: Da Redação