Agepan inicia inspeção em seis barragens de hidrelétricas em Mato Grosso do Sul

A inspeção começa nesta terça pela PCH Indaiá Grande, que está localizada no rio Indaiá Grande, em Cassilândia, na região nordeste do estado.

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Agepan inicia inspeção em seis barragens de hidrelétricas em Mato Grosso do Sul

A Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (Agepan) inicia nesta terça-feira (26) a inspeção em seis barragens de usinas hidrelétricas (UHE) e pequenas centrais hidrelétricas (PCH) de Mato Grosso do Sul. O trabalho faz parte da ação da força-tarefa capitaneada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para vistoriar todas as estruturas deste tipo no país, após o rompimento da barragens de rejeitos de mineração da Vale, em Brumadinho, Minas Gerais, em janeiro.

Segundo a Agepan, a inspeção começa nesta terça pela PCH Indaiá Grande, que está localizada no rio Indaiá Grande, em Cassilândia, na região nordeste do estado. A unidade possui capacidade de gerar 20 MW e está em operação desde abril de 2012.

Até sexta-feira serão vistoriadas ainda outras três barragens: PCH Alto Sucuriú, em Chapadão do Sul/Agua Clara, no dia 27; PCH Verde 4, entre Ribas do Rio Pardo/Água Clara, no dia 28 e UHE Assis Chateaubriand (Salto Mimoso), em Ribas do Rio Pardo, no dia 1º de março.

Conforme a Agepan, a inspeção será retomada ainda na primeira quinzena de março. No dia 12, a equipe de fiscalização estará visitando as instalações da UHE Ponte de Pedra, entre Sonora (MS) e Itiquira (MT) e no dia 13 a barragem da PCH Ponte Alta, em São Gabriel do Oeste.

A agência vai fazer a inspeção com foco em três aspectos: verificação das estruturas, verificação da instrumentação, verificação do plano de segurança de barragem e do plano de ação emergencial. Cada tópico é composto por um check-list técnico, que inclui diversos itens.

No Brasil a fiscalização vai abranger 133 usinas hidrelétricas até o mês de maio. Nos primeiros 10 dias (12 a 22 de fevereiro), conforme divulgado pela Aneel, foram inspecionadas as barragens de 21 usinas, e não foram identificadas anomalias que possam afetar a segurança das estruturas vistoriadas.

Fonte: G1

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