No próximo dia 19 de fevereiro, vão ao júri popular os acusados de terem matado e ocultado em uma cova rasa o corpo de Leonilda Pereira Macedo, na época com 57 anos, em agosto de 2020 no bairro Santa Rita, em Três Lagoas. 

O caso, na época, gerou uma grande repercussão pela forma em que foi realizado e da forma em que a vítima foi encontrada.

Leonilda foi morta na madrugada do dia 07 de agosto, onde ela estaria na residência de Daniel Borges e Evandson dos Santos, na rua Bernardino Leite, próximo a uma cerâmica. 

Em certo momento, segundo informações do Ministério Público e de depoimento de um dos suspeitos, aconteceu uma discussão entre eles, quando, após entrarem em vias de fato, empurrando a mulher do sofá sem um motivo aparente, a vítima foi assassinada na sequência.

Tentando esconder o corpo, os envolvidos cavaram uma cova rasa de aproximadamente 60 centímetros no quintal da residência e lá enterraram o cadáver de Leonilda, encontrado, após denúncias de vizinhos, horas depois. 

Na época, a delegada Letícia Móbis, que estava à frente da DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) de Três Lagoas, afirmou à reportagem da Caçula que o feminicídio teria acontecido por asfixia e afogamento.

Daniel e Evandson foram presos preventivamente em 8 de agosto, e permanecem detidos na Penitenciária de Segurança Média de Três Lagoas, onde devem responder por homicídio qualificado, além de ocultação de cadáver.

Fonte: Da Redação